sábado, julho 30, 2005

Se vc não entendeu o que eu queria dizer no post abaixo, leia essa musica, deve ter sido feita sobre encomenda (Foo Fighters, Times like these)

I am a one way motorway
I’m the one that drives away
Then follows you back home
I am a street light shining
I’m a wild light blinding bright
Burning off alone
It’s times like these you learn to live again
It’s times like these you give and give again
It’s times like these you learn to love again
It’s times like these time and time again
I am a new day rising
I’m a brand new sky
To hang the stars upon tonight
I am a little divided
Do I stay or run away
And leave it all behind?
It’s times like these you learn to live again
It’s times like these you give and give again
It’s times like these you learn to love again
It’s times like these time and time again

Fugir!!!!!!!!!! Eu não sei para a maioria das pessoas, mas desde que eu me entendo por gente, eu sempre penso em fugir: largar tudo, dar uma banana pra tudo e todos e sair correndo meio Forrest Gump, hehehe Quando eu era pequeno, essa era sempre a solução que eu imaginava quando tomava bronca dos meus pais, quando fazia alguma merda na aula, essas coisas... Atualmente o conceito "fugir" mudou um pouco na minha cabeça, mas continua sendo o "top das soluções para problemas que me afligem" ...

Mas não confunda com covardia, não estou falando de desistir das coisas (Get up, stand up, stand up for your rights, Don't give up the fight!!!!), tem mais a ver com a sensação de que vc tem quando "foge". Meu, aquela sensação de revisitar a sua história, repensar o que vc fez, dar um foda-se ao que te afligia e estar apostando em algo novo... Não tem momento que vc se sinta mais capaz, tão poderoso... Engraçado que é altamente contraditório, ao mesmo tempo que vc se sente "fodão" por estar "fugindo", a insegurança, o pé atras, o medo de estar fazendo merda te maquinam de uma tal forma, que vc vira um turbilhão de sentimentos...

Não sei como vai ser pra mim no futuro, talvez eu perca um pouco desse brio/inquietude quando tiver filhos, for casado e tudo o mais... Mas hj sinto uma necessidade de mudar/tentar algo novo/não me acomodar, acabo de chegar num lugar e já quero ir para outro... Na real, minha vida foi toda assim, desde que eu passei a me virar by miself, não sosseguei, ciganooooooooooooo!

O negócio é largar a engenharia e virar caminhoneiro (motorista da Viação Cometa tbém seria bom), hehehehe Saludos!

quinta-feira, julho 28, 2005

Putz, tirei ontem o meu gesso... Foi foda, tomei uma bronca do médico, segundo ele eu não poderia ter continuado minha vida normalmente, deveria ter ficado com o pé para o alto esperando o ligamento se ajustar e cicatrizar na posição certa... Foi por isso, inclusive, que ele pôs o gesso, para que eu sentisse dificuldade na hora de andar e ficasse quieto!

Mas nessas horas, bate o espírito "Sou brasileiro e não desisto nunca" (hahaha) e a influência do trabalho sobre a minha reles vida cotidiana... Começou doendo, incomodando, uma puta dificuldade, depois foi ficando mais sossegado, a dor ficou mais suportavel e se deixasse, daqui a uns dias eu tava correndo 110 m com barreira com o gesso, hahaha Aliado a isso tinha o trampo, acabei vindo com o gesso, sábado, domingo e tudo o mais... Foda, não tinha como parar!

Agora vou ter que aprender a conviver com um ligamento "frouxo", diz o médico que vou ter uma facilidade impar de torcer o pé e pode ser que role dores constantes até o fim da minha vida, deveras foda, não que isso vá me matar, mas numa vida de +-75 anos, essa semanica de gesso tinha um papel fundamental, ao menos para o meu pé esquerdo...

Foda isso, qualquer um dos mínimos atos são atemporais, não é porque vc fez aquilo em um milesimo de segundo ou fez em tres anos, que eles tem valores diferentes. Faltou sensibilidade para dar um freio, fazer as coisas direito e deixar de ser engolido por esse rolo compressor chamado trabalho, agora se fode peão, hehehehe Saludos!

terça-feira, julho 26, 2005

Estava conversando com minha querida vizinha quando ela comentou a respeito de uma música, ela estava querendo identificar uma música para encerrar uma matéria que ela estava finalizando lá no seu trampo na tv...

Caraca, devo confessar que fiquei com uma puta de uma inveja, obvio que o jornalismo deve ter as suas atividades chatas, mas meu, achei muito motivante essa tarefa dela...
Só pra comparar, na mesma hora eu estava comparando tintas para a pintura de equipamentos, vendo qual dava mais rendimento, qual tinha mais sólidos por volume, coisas digamos, chatas para caralho, hehehehehe

Engraçado que eu sou feliz sendo um engenheiro, mesmo que na maior parte do tempo eu acabe agindo como um estagiário de luxo, comprador sênior e psicologo amador... hahahaha Mas não tem jeito, tá no sangue, eu vou morrer acreditando que as coisas podem ser melhoradas, organizadas e feitas mais racionalmente... Deus queira que eu não perca essa curiosidade, essa vontade de saber como tudo funciona...

No caso específico dessa comparação, a vida de um jornalista também tende a ser deveras chata na maior parte do tempo, aguentar matérias compradas, muitas vezes não poder escrever o que pensa (ou ter de escrever mentira mesmo), vida sem dias de descanso estabelecidos e tudo o mais...

Nenhuma profissão é perfeita, mas caralho, o que vc prefere, escolher uma música ou ver qual tinta é melhor pra pintar tanque? To ferrado... hehehehe Saludos!

sábado, julho 23, 2005

Mais um sábado de semi-escravidão, hehehe Hoje pra complicar, estou de gesso por causa de uma torção/quase rompimento do ligamento, bah, nessas horas de perrenho vc se pergunta (talvez a mais cruel pergunta de todas), caralho será que tudo isso vale mesmo a pena?

A pouquissimos minutos atrás estava conversando com um colega de trabalho e ele estava comentando que havia combinado de almoçar com a família nesse sábado, só que devido aos atropelos do trabalho, acabou tendo que desmarcar e não tem certeza se irá mesmo (ele mora bem longe daqui). Ele citou ainda, que o filho fez aniversário essa semana e perguntou se o pai não poderia vir pessoalmente dar os parabens, mas por motivos obvios, não rolava...

Deu pra notar a angustia dele, aquela cara de ponto de interrogacao, um sentimento meio que de frustração por não ter domínio sobre a vida, um pouco de raiva pelas coisas aqui no projeto serem tão bagunçadas a ponto de não permitir que um membro da equipe passe um findi com a família...

Eu já vivi isso na pele, trabalhei embarcado em alto-mar e sempre me questionava se aquele trampo (pesado pra caralho) e aquele isolamento de tudo e todos realmente valiam a pena... Enchia o rabo de grana, mas era um puta de um infeliz em todos os aspectos da minha vida... Um dia dei um foda-se e hj estou aqui, sei lá se melhorou, se foi a melhor escolha, mas pelo menos eu arrisquei, não me arrependo...

Vida dificil!!!! Mas blz, é nóis! hahahaha Saludos!

sexta-feira, julho 22, 2005

Caraca, pouco tempo pra postar, mas com uma música na cabeça, que convenhamos é deveras foda, meio que resumo da vida...

I still haven't found what I am looking for - U2

I have climbed highest mountain/I have run through the fields/Only to be with you/Only to be with you/I have run /I have crawled/I have scaled these city walls/These city walls/Only to be with you/But I still haven't found what I'm looking for/But I still haven't found what I'm looking for/I have kissed honey lips/Felt the healing in her fingertips/It burned like fire/This burning desire/I have spoke with the tongue of angels/I have held the hand of a devil/It was warm in the night/I was cold as a stone/But I still haven't found what I'm looking for/But I still haven't found what I'm looking for/I believe in the kingdom come/Then all the colors will bleed into one/Bleed into one/Well yes I'm still running/You broke the bonds and you/Loosed the chains/Carried the cross/Of my shame/Of my shame/You know I believed it/But I still haven't found what I'm looking for/But I still haven't found what I'm looking for

quinta-feira, julho 21, 2005

Recebi uma ligação hj de um amigão de facu, nos formamos juntos a pouco mais de 3 meses. Engraçado que temos uma visão muito parecida de mundo e conversando sobre nossos respectivos trabalhos, todas as situações esdrúxulas e indignações no trabalho eram comuns a nós dois. Acabamos ficando com a dúvida cruel, está tudo a mesma merda no mercado de trabalho ou estamos falando de empresas que ocasionalmente são parecidas, hehehehe

Sinceramente eu não sei com relação a outras profissões, mas para engenheiros como eu e ele, oriundos de boas instituições, fica a impressão de que somos sub-utilizados no exercicio da nossa profissão. Lembro de um ex-chefe, ainda na época do gasoduto, que falava que bons engenheiros, com tempo disponível, conseguiriam construir até um foguete espacial sozinhos... Obvio que é uma metáfora das mais forçadas, mas tem lógica, com tempo e boa vontade, conseguimos, sim, renovar, reciclar, reinventar uma série de coisas e obter resultados muito bons.

No meu trampo me sinto agoniado/frustrado por ter tanta coisa pra fazer e ver que a maioria das coisas que faço acabam sendo feitas "nas coxas". Isso acaba te deixando com uma impressão muito ruim, vc acaba se sentindo um "meia boca". Pra ajudar ainda começa a se deparar com inúmeros "tipos" dentro do ambiente de trabalho: o acomodado, o desconfiado, o traíra, aquele que se esconde atrás da burocracia e obviamente, muita gente boa... Triste que a convivência e o desgaste com os malas acabe anulando as boas vibes vindas dos "camaradas".

As vezes sinto vontade de ter algo só meu, algo que eu pudesse impor o meu jeito de ser e agir, mas é foda, engenheiro sem experiência não serve pra muita coisa. Me entristece saber que vou ter que comer muita poeira e engolir inúmeros batráquios antes de poder me arriscar num empreendimento só meu, logicamente que com chances reais de sucesso.

Meu, eu gosto de trampar, me sinto motivado com os desafios, mas tem dia/semana/períodos que quebram a perna do peão... Na real, cada vez mais noto que tenho que ser feliz no trato com as pessoas que amo, com meus amigos, nas coisas que gosto de fazer. Buscar a felicidade/redenção no trabalho é atalho para frustração e uma vida jogada fora.

Temos que trabalhar sério, mas num equilibrio tal, que permita vc viver sua vida intensamente. Usar seu trampo de muleta é roubada, ele faz parte mas não é o todo! Saludos!!!!!!!

quarta-feira, julho 20, 2005

Devo confessar que fui influenciado por um post que eu vi num blog bem legal (blablaetc), mesmo reconhecendo que o tema foi chupado e bla, bla, bla (hehehe) é engraçado constatar que os seus parentes diretos, pais, avôs, irmãos acabam tendo influência direta no jeito que as pessoas te vêem... Explico, em determinados lugares/redutos, vc não é vc, vc é neto/filho/irmão de não sei quem. E por esse motivo as pessoas te conhecem, sabem quem vc é, te acompanham e a reciproca não é nem um pouco verdadeira, a maioria das vezes vc nem sabe quem são essas pessoas.

Isso é diretamente proporcional ao respeito que esses seus parentes obtiveram na comunidade (obvio que o filho do Maluf também é taxado de filho do Maluf e não é exatamente o mesmo caso), uma sensação boa, um legado que eles deixaram pra vc. Em Miracatu, por exemplo, impreterivelmente, eu sou filho do Provais e neto do Seu Batista e mesmo que meu avô já tenha morrido a um tempão, ainda sim, pessoas me associam a ele e relembram suas inúmeras pescarias, os campeonatos de bocha/malha e tudo mais.

Com o meu pai é mais engraçado ainda, ele é uma figura lendária em Miracatu, o pessoal tem várias estórias com ele e a cidade como um todo guarda um carinho muito grande mesmo ele tendo ficado uma pá de tempo fora... E não há como negar que isso as vezes facilita o meu lado, dá pra dizer que tudo pra mim e para o meu irmão é mais fácil em Miracatu, as pessoas tem um carinho e uma admiração por ele e isso acaba servindo de "herança" pra gente.

Na real, cheguei a conclusão de que isso é o que realmente importa na vida, o que adianta vc encher o c* de grana e ser pra todo sempre lembrado como um ranzinza, mal humorado, "sujeitinho intragavel". Prefiro ser um cara autêntico, respeitado e "marcante" do que um zé-ruela abominado por todos.. Já estou conseguindo ser uma pessoa tão marcante como o meu pai e o meu avô, mas devo confessar que ainda tem chão, páreo duro, hehehehe Saludos!

segunda-feira, julho 18, 2005

Caraleooooo! Estou a beira de um colapso no meu trampo, a única certeza que tenho é de que estou com muito mais trampo do que um simples mortal conseguiria fazer... Engraçado que todo mundo nesse projeto dessa gloriosa fábrica de suprimentos para ração animal está assim, mas uma coisa é a água bater na bunda, outra é á agua estar prestes a te afogar, como agora, hehehe

Nas duas oportunidades que eu me formei (tirando formatura do prezinho e oitava série), no colégio técnico e na facu, sempre tinha aquela idéia de que o trabalho é importante porém não pode ser tudo na sua vida, que eu como bom punk e crítico do sistema, não iria me sujeitar a qualquer coisa e iria manter os meus principios/dignidade até o fim, nem que eu fosse o ultimo dos moicanos...

Porém, quando vc acordo desse sonho bom, vê que o sistema encarna de um tal maneira em vc que não tem como fugir... Ou vc samba conforme a música ou vira um eremita... Obvio que vc não precisa fazer exatamente como todo mundo faz, sempre há uma terceira via, um jeito diferente de fazer as coisas sem agredir o seu jeito de ver o mundo, ufaaaaaa, alivio...

Porém, algumas coisas vc não tem como fugir:

1) Enquanto vc não tem experiência/nome, a lógica diz que vc vai ter que trabalhar muito, mas muito mesmo até que consiga respeito e possa, enfim, trabalhar um pouco menos.

2) Vc vai ter que engolir muito sapo, vc é novo, não tem experiencia e na maioria das vezes não tem razão na lógica de seus companheiros de trabalho.

3) A tendência é que todos os subtrampos, coisas escrotas, pendências que ninguém quer resolver e tudo o mais sempre sobrem pra vc e essa lógica perversa só cessa quando vc vira chefe e tem algum aprendiz pra repassar essas merdas (cruel, mas verdadeiro).

4) As pessoas mais experientes quase sempre podem e querem te ajudar, mas as vezes elas se escondem de uma tal maneira atras de seus paradigmas que isso acaba tornando a convivência com elas um desafio intrasponível.

5) Quando enfim vc sai da pindaiba de grana dos tempos de facu e acumula um certo valor para gastos esporádicos graças ao seu nobre trabalho, vc não tem tempo, saco, vontade e nem aquele pique da juventude pra torrar essa grana. Exemplificando, se a sua meta de vida aos 20 anos era ter grana pra ir pra Europa de mochileiro, hj aos 25 vc pode ter essa grana, mas não tem tempo e nem saco pra ir pra Europa sem "ter a certeza de encontrar um chuveiro quente onde quer que vc vá".

Deveras foda, eu só sei que o que mais desejo na minha vida é assistir sessão da tarde numa terça-feira qualquer de setembro, por exemplo, filme de animais que falam, comédia de adolescentes americana, desenho animado e poder dormir na sequencia, babando sobre o meu querido travesseiro...

E tem nego que compra Harley Davidson pra sentir a "sensação de liberdade", se ferrar, sessão da tarde é muito melhor, hehehehe Saludos!

domingo, julho 17, 2005

Esquenta de balada... Estavamos eu e os meus colegas de labuto nos preparando para mais uma jornada pela noite de Pederneiras quando um de nós fez uma observação pertinente e que muito me marcou: "Caralho, o Arnold Terminator é governador da California, isso é mais ou menos a mesma coisa que ter o Alexandre Frota como presidente" hahahaha E algum de nós emendou um comentário mais brilhante ainda: " Se isso acontecesse, duvido que não ia rolar um filme pornô do nosso distinto presidente com a Rita Cadilac" hahahahahaha

Meu, não tem coisa que eu mais goste no meu relacionamento com os meus amigos (no bom sentido, porra) é esses momentos de defecação mental coletiva... Sinceramente eu não sei como são as mulheres, mas nós, homens, quando estamos em grupo falamos muita merda... Obvio que tem conversas de mulheres, carros, futebol e tudo mais, mas se existe algo que se aproveita nesses bate-papos são essas divagações esdruxulas...

O mais curioso é que essas divagações obedecem regras, teoricamente vc pode falar o que lhe der na telha, mas se o comentário acabar ficando meio gay, vc é repreendido verbalmente, se acabar sendo uma coisa muito sem pé-na-cabeça, as reações variam de uma simples repreensão, um "pedala" e até o tão querido "montinho", onde todos os seus amigos pulam sobre vc de maneira desenfreada e vc reza para que nada se quebre em seu mísero corpo, em especial, quando aquele seu amigo peso-pesado (todo mundo tem um, no meu caso o Américo) resolve desovar o seu corpinho sobre aquela conjunção de massas corporeas...

Eu tenho "n" lembranças de momentos como esse em minha vida, pra quem se criou numa pacata cidade do interior de SP e fez uma faculdade de engenharia, obrigatoriamente suas "baladas" indicavam momentos como esse de ócio com seus amigos meia-boca... Deus salve os faladores de merda, pois deles é o reino dos ceus! Uhuhuhuhu

PS: Só pra constar, estou a trampar nesse distinto domingo, ahhhhhhhhhhh, merda! Saludos!

sábado, julho 16, 2005

Festa de familia... Todo mundo, direta ou indiretamente, acaba participando de festas de familia. A bagaça quase sempre é surreal, sentimentos, ódios, paixões, tudo ao extremo, misturado... Algumas familias são mais musicais, outras mais choronas, mas quase sempre as coisas correm de uma maneira caótica, deveras engraçado...

Os meus dois lados são extremamente bizonhos, de um lado uns italianos faladores, muito abraço, muita comida, uma fartura (macarrão saindo pelo nariz, hehehe) ... De outro, uma galera mais abrasileirada, mais dançarinos, mais conversa de pé de ouvido, pequenas "panelas", hehehehe Engraçado como esses eventos te marcam por toda uma vida, tenho algumas festas de família perfeitamente armazenadas na mente, em especial aquelas que envolviam o meu avô paterno, consigo descrever a roupa das pessoas no último aniversário dele, tem coisas que realmente te marcam...

Quando vc vai crescendo e começa a namorar, fazer amigos, acaba indiretamente participando das festas da familia dos amigos e de suas namoradas... Nessas horas que vc nota que na essencia, é tudo a mesma coisa, independente da familia. Tem sempre uma tia chata/encrenqueira, um tio/avô ranzinza, uma ovelha negra, um primo garanhão, um primo/prima super inteligente, uma meia dúzia de chorões ao extremo e tudo o mais. Fora que sempre rola fofoca, tentativas de puxar músicas/palmas que não dão certo, brigas entre pirralhos, noras que competem com sogras, cunhadas/cunhados que não se bicam, nenens pulando de colo em colo e idéias das mais variadas (vamos sair daqui e dar um mergulho numa cachoeira/ir num barzinho "todos os primos"/construir um presepio de bambu)...

O bom mesmo é que toda a festa de familia mistura sentimentos extremamente contraditórios, vc sempre vai meio a contra-gosto, puto de estar de novo participando daquilo (mais do mesmo, manja?) e depois, no decorrer da festa, dissipa os sentimentos negativos e passa a dar risada, vibrar e sentir prazer em estar de novo naquela zona... Pra quem mora sozinho e distante da família, morou muito tempo no exterior ou em outro estado, esses eventos acabam sendo um "retorno as origens"...

Saudade dos italianos faladores do meu lado materno, dos conversadores de pé de ouvido do meu lado paterno, das festas zoneadas da família da Liana, das festas bizarras na casa do Daniel, da festas na casa da Lu e seus 8426 primos e tudo mais... Saludos!

quinta-feira, julho 14, 2005

Caraca, um colega meu de facu morreu num acidente de carro! Putz, deveras estranho isso! Não que eu fosse muito amigo dele não, na verdade, eramos mais conhecidos do que amigos, mas sei lá, a constatação de que a qualquer momento pode ser a sua hora é beeeeem cruel. Poxa, 3 meses atrás estavamos nos formando, cada um com o seu emprego, mudando de cidade, sonhos e o caramba a quatro. Hj o cara tá morto depois de ter socado o carro na traseira de um caminhão... Complicado!

Na verdade, venho notando que eu não tenho nenhuma habilidade em lidar com a morte. Ainda me acho um pouco imortal, meio "a prova de balas", hehehe Mas daí vem um fato desse pra te dizer que é facil bagaraio morrer, que não tem que estar no Iraque, na Linha Vermelha no RJ ou numa guerra civil pra estar correndo risco. Basta estar vivo pra que a casa caia de uma hora pra outra...

Na real mesmo, não mais do que nunca, temos que ser "Carpe Diem", a nossa vida é um espasmo se fomos pensar no todo. Esse stress todo com os problemas no trampo, essa mania de ficar economizando elogios, essa preguiça de resolver as coisas que te aporrinham, tudo isso é um puto de um vacilo. Se a gente morrer amanhã, seria melhor termos vivido melhor esse dia de hoje, sendo mais feliz e aproveitando as coisas de uma forma mais útil e racional do que ficar todo puto, estressado, só esperando a hora de fechar o olho e dormir...

Obvio que também não dá pra largar tudo e correr pra uma odisseia desenfreada para aproveitar tudo o que existe só porque a gente corre risco de morrer amanhã... O bom senso sempre rola, tinha uma pixação ótima nos muros da UFSC que dizia "Tudo em excesso faz mal, inclusive a moderação", essa é a lógica, não tenho que correr pra agilizar uma suruba com anõezinhas, suecas, japonesas, mulheres da África com colar no pescoço só pra não ter que correr o risco de morrer sem ter feito TUDO na vida, isso já descamba pra insanidade...

Pelo menos eu fico feliz de saber que se morrer amanhã, vou ter deixar um legado legal, pessoas que gostam de mim e diversas estórias engraçadas... Recado pra quem me conhece, se eu morrer amanhã, doem meus orgãos e aumentem as minhas estórias, saindo da vida pra se tornar "a lenda" ! Hahahaha Saludos!

quarta-feira, julho 13, 2005

Ficar doente sozinho... Putz, não tem coisa mais desgracenta na vida de quem mora sozinho do que ficar doente... É uma sensação muito ruim, ainda mais quando vc chega naquele ponto de não conseguir levantar, a falta de alguem pra te dar remedio na hora certa, buscar água/cobertor/etc, fazer chá/canja/sopa ou simplesmente estar por perto é deveras cruel.

Pra quem morou em republica em sua fase "independente" ainda resta a ajuda dos roommates, no meu caso, meus amigos de rep sempre foram gente-boa nisso, nunca passei perrenho sem poder contar com a força da galera que morava comigo. Mas acho que o buraco é um pouco mais embaixo, na verdade, sinto que rola uma senhora contradição no conceito de morar sozinho, por mais que a gente se sinta super independente, nem cogite morar de novo com os pais e seja feliz com isso, nessas horas de que a casa desaba, faz falta mesmo a atenção de uma mãe, aquele carinho, aquela acordada as 3 da manhã só pra checar o "status" do doente, hehehe Tipo, coisa que só mãe costuma fazer...

No meu caso específico, acho que só me dei conta que morava sozinho quando fiquei doente sozinho, comi o pão que o diabo amassou, sai todo torto de gripe pra comprar vick pirena numa farmacia a umas duas quadras de casa. Naquele curto trajeto (que pareceu durar horas) pensei o quão desgracenta estava sendo aquela situação, pesando mil e quatrocentas vezes que a minha idéia de sair de casa pra fazer facu fora tinha sido uma burrice (já viu como a gente tem mania de se autoflagelar psicologicamente nesse tipo de situação), de que eu era burro, ficando puto de não conhecer ninguém que me pudesse ajudar (naquela época, deveras velho esse termo, não tinha serviço de tele-entrega de remédios) em Floripa.

Foda que até hj repenso a minha opção de ter saído de casa quando fico doente, nas minhas alucinações febris eu sempre fico imaginando como seria a minha vida se eu tivesse continuado em Lorena, esses problemas de doença desacompanhada não iam rolar porque D. Marina estaria ali pra dar uma força, mas será que eu ia ter feito uma pá de coisas legais e que me orgulho hoje estando naquela pequenina cidade do interior paulista? Bahhhhhhh, meu complicado pensar nisso...

Será que eu sou muito critico ou sou um ranzinza/ insatisfeito? Sei lá, mas sempre me questiono esse tipo de coisa, minha vida é um eterno "tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais", hehehehe Saludos!

terça-feira, julho 12, 2005

A arte de ser vela! Hoje estava meio que viajando numa das enesimas reuniões do dias e comecei a pensar a respeito de quão foda é ser vela de um casal de amigos... Na verdade, devo confessar que fui influenciado por uma crônica da EPOCA que tratava disso, mas tentei pensar nas minhas traumaticas experiências como vela! hahaha Deveras foda!

Engraçado que todo mundo já foi vela de alguém, meio que um ritual de passagem pra vida adulta. Não é sempre que aquela sua balada com a galera dá certo e por isso, vc acaba tendo que apelar para um programa com aquele seu casal de amigos, ahhhhhhhhhhhhhhhhh! No meu caso em especifico o que mais enchia o saco era o clima, tipo, duas ou uma, ou o casal era grudado demais (beijos, amassos, xulugunzinho, baby, amoreco e vc com cara de tacho sem saber pra onde olhar) ou ficava brigando (vc não olhou praquela sirigaita, beliscos por debaixo da mesa, um dos lados emburrados e vc com o saco prestes a explodir)...

Definitivamente o pior é quando o casal briga na sua frente, meu, não tem coisa mais escrota... Eu já vivi uma situação que fui nomeado o juiz da discórdia, decidindo se a secada criminosa que o cara tinha dado numa perversa tinha sido realmente "nada de mais" como ele argumentava, hahahaha Foda que a tua sensação como vela no pós-atrito é muito chata, vc fica sem assunto, sem saber o que falar, sem ação. Obviamente a lei de Murphy sempre atua e no instante exato que vc introduz um novo assunto na intenção de semear a paz, uma das partes relembra um aspecto tacanho da briga e os ânimos se exaltam, fazendo com que a sua cara se torne cada vez mais um tacho perfeito!

Casais grudentos também ferram o esquema, ainda mais quando o clima esquenta: mãos deslizam, beijos ardentes, sussurros calientes e o Zé-ruela ali do lado olhando pro horizonte jurando nunca mais entrar numa furada dessa.. Fora o ódio quando aquele fdp do teu amigo (que te pôs na merda) diz com a maior cara de pau e com aquele olhar de "caraca, vou me dar bem": eu e a "Pamela Cristina" vamos indo, vc leva o meu carro? Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, inferno!

Obviamente tem vezes que ser vela é maior sossego, o casal é gente boa, sabe os limites e tudo funciona a contento. Mas posso dizer com conhecimento de causa, é EXCEÇÃO! A maioria das vezes que um casal te põe de vela as coisas não estão 100%, todo o casal curte uma balada a sós e por um fdp no meio é quase sempre furadaaaaaaaaaaa! Saludos!

segunda-feira, julho 11, 2005

All eyes on Tony Blair... Caraca, se vc quer ver algo instigante, assista a essa entrevista que a MTV preparou em paralelo ao Live 8... Eu assisti na sexta a noite e confesso que fiquei pasmo... É muito doido vc ver um líder mundial sendo saraivado por jovens de todo o mundo, queria eu fazer uma mísera pergunta... Formulei tantas questões, acabou sendo um senhor exercício mental...

Primeiro de tudo, o Tony Blair é um puta político, ele tem uma senhora habilidade em contornar situações adversas e sempre consegue reverter uma situação ruim em advento político, queria eu que o nosso humilde presidente tivesse 10% dessa habilidade. Fora isso, ele parecia ter um bom domínio do que estava falando, mas tipo, aquele domínio de quem realmente manja, não daquele que leu um release...

Engraçado foi ver a visão de que ele tinha da situação do G-8 perante a ajuda humanitária (tema do programa), tipo, é uma visão meio que de todo mundo, mas bom saber que ele compartilha isso conosco. Ele sabia das limitações, sabia que, na maioria das vezes, a ajuda humanitaria é conversa pra boi dormir, que impõe tantas regras que o país que recebe a grana acaba ficando tão amarrado e tudo o mais. Tipo, ele disse com todas as letras, que do jeito que ta, tá uma bosta e que a função dele como presidente do G-8 é achar uma opção de ajuda humanitária inteligente.

Uma hora alguém pediu pra ele dar uma opinião sobre o Bush e o protocolo de Kioto, caraca, o cara é deveras foda... Ele conseguiu ser sutil, expor os defeitos, a burrice, as divergencias de uma maneira perspicaz, putz, deus ainda vai me dar essa sagacidade! Esse cara consegue vender pente pra mim (careca) hehehe Lábia!

No final, rolou uma pergunta de uma menina da Africa do Sul que me deixou perplexo, mais ou menos a mina disse o seguinte: Porque vcs não acreditam que a Africa é capaz de reagir pelas proprias pernas e sempre acham que os africanos são incapazes, inferiores, incompetentes? Putaqueopariu, dedo na ferida em rede mundial de tv e o fdp do Blair conseguiu responder a contento...

Sei lá se eu fui enganado, se o cara é bom em lábia e eu cai como um patinho, mas fiquei feliz em ver que um grande lider mundial tem alguns pensamentos que batem com o meu... E tem nego que não perde o capitulo da novela, que belezaaaaaaaaaaaaaaa! Saludos!

sexta-feira, julho 08, 2005

Jogar bola com os amigos! Vixe, se existe alguma entidade sagrada no universo masculino (exceto para os metrossexuais, hehehe) essa entidade é a famosa pelada... É uma atividade sui generis, um monte de homem junto, armados de seus apetrechos (chuteira, meião, calção e camiseta para os mais sossegados e chuteira NIKE R9, caneleira de kevlar, faixa no pé e tudo o mais para os mais entusiasmados), numa atividade que muitas vezes implica em discussões acaloradas, xingamentos, tirações de sarro, contusões, machucaduras...

Deveras estranho essa predileção pela pelada, nesse ambiente os reles seres humanos do sexo masculino tendem a se tornar semi-deuses. Nas estórias ante-e-depois da pelada, ninguém apanha, ninguém broxa, ninguém é incapaz de nada, todos são perfeitos, semi-deuses, uma amostra do Olimpo na terra... Fora que durante a pelada, o risco de porrada é meio que iminente, amigos de longa data se espancam, tudo isso pelo gosto de ganhar... É incrivel como um ambiente de mentira e brutalidade consegue atrair tanto os homens.

Se é que conselhos devam ser dados a alguem, recomendo as mulheres que frequentem uma vez a pelada de seu pretendente (escondida, obvio). Não tem um ambiente melhor pra desnudar a personalidade de um futuro pretendente, nego pode ser o maior enganador de mulheres da história, mas jogando bola ele é, simplesmente, ele mesmo.

Acredito que isso tem a ver com o instinto, lembra dos Flinstones quando eles vestiam um chapeu de mamute e iam para uma reuniões esdrúxulas só de homens? Então, mesma coisa, desde a idade da pedra deve rolar essas reuniões meio sem fundamento, hehehehe

Só sei que pra mim a pelada serve como um agente desestressante, além é claro de servir pra manter a forma... Indignado eu fico quando a pelada descamba pra porrada ou o clima fica muito competitivo, totalmente dispensável!

Deus salve a pelada! hehehe Saludos!

quinta-feira, julho 07, 2005

Concurso Nacional de redação do Partido Liberal! Estava eu voltando do meu labuto, quando ouvi no rádio um comercial do nobre Partido Liberal convidando-me para participar de um concurso nacional de redação, o PL queria ouvir minha opinião e em troca me ofereceria um microcomputador...

Na hora confesso que me entusiasmei, tô precisando de um micro mesmo, escrevia qualquer merda e shazan! Eis um novo micro em minha mãos... Mas depois fiquei pensando com mais critério, caracoles, porque será que o PL está realizando um concurso de redação?

Essas horas eu penso o mal em se ter tantas facus de publicidade espalhadas a rodo pelo Brasil, só deve ter vindo de uma facu meia boca alguém com uma idéia de gênio como essa... Até imagino a reunião: Nosso partido está ferrado, o Valdemar Da Costa Neto roubou até o porteiro do prédio, precisamos de algo para restabelecer a nossa imagem... No mesmo instante, uma mente brilhante (publicitario de gravatas multi-coloridas e cabelo milimetricamente desarrumado) interferiu e disse: vamos fazer um concurso de redação, fazemos uma média dizendo que valorizamos os estudantes do Brasil e gastamos somente um pentelhonésimo do dinheiro das propinas desse mês... Dããããr, será que o PL realmente acreditou que um concurso de redação iriar ter algum impacto na imagem de partido vendido, conchaveiro e vira-casaca...

Se essa foi mesmo a idéia, neguinho acha que a gente é burro! Tá certo que a gente anda meio nivelado por baixo, que neguinho só se importa com samba, cerveja e novela, mas daí a achar que a gente engole qualquer coisa, quebra a perna... Fora que tem algo que não fecha, no comercial o PL diz que "está querendo saber a sua opinião", será mesmo se eu destrinchar todo o meu discurso anarquista, bravejando contra a corrupção disseminada pelo PL, seus nobres membros (Bispo Rodrigues, Waldemar Costa Neto e outros) e tudo o mais, terei chance de vencer o concurso? Nem fodend...

Tô achando que o concurso de redação do PL é de cartas marcadas, daí, teremos que tirar o chapéu, fraudar um concurso de redação é algo de extrema crueldade, tipo, até picareta tem a sua ética e isso ultrapassa de longe qualquer um dos conceitos mais brandos...

Eu quero mudar pra um país em guerra civil, lá pelo menos vc consegue saber quem está brigando contra quem, aqui é complicado... A divisão não é nem um pouco clara, hehehehe
Saludos!

quarta-feira, julho 06, 2005

TDR... Essa é a sigla do ato mais praticado em nossa vida cotidiana, caraca, vcs já notaram como o pessoal está se especializando em Tirar Da Reta! Impressionante!

Putz, eu tinha a impressão de que isso era arma de gente incompetente e de uso exclusivo em ambientes de trabalho meia-boca, mas hj noto que isso está disseminado na vida cotidiana... Nosso querido partido detentor do cargo oficial mais cobiçado do país está dando aulas sobre TDR, é só vc ligar a tv que vc vê José Dirceu tirando da reta e introduzindo no de Delubio, que por sua vez, introduz no de Marcos Valerio e assim sucessivamente até chegar na parte que nos toca, eita desgraça, hehehe

Quanto dos meus amigos que namoram e enganam suas respectivas, não assumem seus atos e simplesmente tiram da reta, arranjando os mais variados subterfugios (tava bêbado, a galera foi quem exigiu que eu fosse, ela quem me seduziu e o melhor/pior de todos: NÃO ERA EU, vc está enganada, IMPOSSIVEL). Isso está se disseminando em nossa cultura e inclusive em nossa realidade pseudo-machista isso acaba até sendo motivo pra se vangloriar: aquele cara é liso, sabonete, sabe dá nó em tudo quanto é mulher! Blerghhhhhh!

No labuto então, isso quase faz parte da política das maiorias das empresas, tem gente especializada em não assumir responsabilidades e tirar da reta toda e qualquer atividade que, originalmente, lhe foi determinada... Nessas horas quem rala são os estagnários e os funcionários baixo-clero, só pega rabo de foguete e ainda tem que assumir as consequências...

No futebol então dá gosto de ver o TDR, já viu algum técnico virar e dizer: "Putz, fiz uma senhora cagada, quis inventar e me dei mal, abri muito o time, acabei com o poder de reação e a gente tomou esse sapeca-iá-iá graças ao meu cérebro de ostra". Nessa lógica teria ainda o jogador reclamando DIRETAMENTE do companheiro: "Caraca, aquele fdp ficou com preguiça e não voltou pra marcar, daí ferrou, tomamos esse golaço, na real, não sei quem é pior nesse time" hehehehe Se isso ocorresse a parte mais emocionante do jogo iam ser as entrevistas.

Tenho medo de que isso se torne uma prática tão disseminada que acabe contaminando o nosso querido povo brasileiro, assim como o jeitinho brasileiro fez a uma década atrás... Vamos acabar virando o país daqueles que não assumem a responsabilidade e vivem dando desculpas e contornando a situação... A nação TDR!

Saludos!

terça-feira, julho 05, 2005

"A ginasta Daiane dos Santos contou para a colunista Heloisa Tolipan, do Jornal do Brasil, que recusou o convite para posar nua na Playboy porque "ainda não é a hora".

Primeiro de tudo, vá se f... Que maldito pais é esse que qualquer mina que se destaque tem que, NECESSARIAMENTE, sair pelada? Não tô nem discutindo beleza afinal até a Hortência já saiu naquela bagaça, mas qual será essa necessidade de ver aquela anãzinha troncuda pelada ...

A Playboy, subentende-se, é uma revista masculina que recheia suas reportagens com fotos de nu artistico, normal, aceitável (talvez um pouco machista, mas beleza). Mas dai a ter que mostrar toda e qualquer mulher que apareca na midia brasileira, dai já vira sacanagem... Em dois palitos, rola a Heloisa Helena e a Luciana Genro desnudadas, pode apostar, ahhhhhhhhhhhh, que merda!

Uma feminista mais exaltada deveria dizer que a versão anã e troncuda da "beleza" gaucha em pêlo na playboy é tão abominavel quanto qualquer uma dessas modelos/atrizes (ou como dizia a tia lala, profissão? Puta!), porém, não é esse o ponto, é essa necessidade da nossa cultura em ter que tirar a roupa de toda e qualquer mulher que apareça na mídia e conquiste algum destaque!

Ainda tem um agravante, a "belezinha" gaucha diz que "ainda não é a hora", hahahaha No minimo, a assessora de carreira dela deve ter dito que ela tem uma imagem atrelada as crianças e não pode contaminar isso (todo mundo tem imagem associada as crianças, já viu?), ela só poderia desnudar-se quando sua carreira acabasse e nesse momento, obviamente, o dinheiro se tornaria escasso, a imagem de atleta teria se dissipado e ela estaria pronta pra se "vender", êê, lerê!

Estou defendendo muitas idéias ao mesmo tempo, então vamos resumir a minha indignação: 1) País fdp que tudo tem que acabar em mulher pelada, carnaval e samba. 2) Maldita Playboy que convida qualquer mina que aparece na tv e que criou essa cultura de tirar a roupa de todo o mundo. 3) Falta de personalidade das "celebridades" e influência dos assessores de carreira, que parecem uma cigana lendo a tua mão e te enganando a respeito da sua vida. 4) Maldito dinheiro, que faz com que uma atleta, que deveria ser valorizada pela sua ascensão profissional e pelo seu empenho e dedicação, tira sua roupa e mostre seu corpo. 5) Maldito povinho, que não luta para que o país tenha condições de formar mais atletas como essa ginasta e sim, fica se preocupando em ver a mina pelada, se ela depila, não depila, se abriu pouco a perna nas fotos, se a luz tava boa, se ela é gostosa e tudo mais...

Por misericordia, para o mundo que eu quero descer! hehehe Saludos!

segunda-feira, julho 04, 2005

Nossa, que diferença faz na sua vida reencontrar pessoas que tem a ver com a sua estória... Esse findi resolvi sair do trampo em Pederneiras no sábado e ir pra Sampa numa trip bate e volta prestigiar uma peça de uma amiga de Lorena... Amiga de mileano mesmo, estudamos juntos em Lorena no 1º grau...

Desde que nos conhecemos, ela sempre esteve envolvida com teatro/arte, o tempo foi passando, ela foi fazer magistério, depois jornalismo e o teatro foi morrendo dentro dela... Só que ela deu uma reviravolta, resolveu voltar a fazer/estudar teatro e agora tem planos de seguir carreira nisso, putz, vai dizer que vc não fica feliz vendo alguém que vc conhece trilhando a vida assim? Com determinação, dando um foda-se pra tudo e todos e pagando pra ver em algo que se acredita...

Fora isso encontrei mais algumas pessoas marcantes, a Martinha, por exemplo. A guria é uma versão minha de cabelos cumpridos (hahaha), temos as mesmas angustias, várias opiniões parecidas e enxergamos o mundo com a mesma visão crítica... Passar uma hora conversando com ela vale por dias... Fora isso, encontrei meu chefe da época de bolsa de iniciação da facu, o Pablo, temos uma visão muito parecida de trabalho, emprego e vida profissional... Fui em busca de conselhos e acabei sabendo de ótimas notícias acontecendo para ele e para os nossos amigos em comum...

Um findi assim dá impressão de que vc tomou um banho de sal grosso e todas as vibrações ruins foram saindo do corpo (na minha imaginação, a cor dessas vibes ruins é amarelo-enxofre), escorrendo e indo pro ralo... A sensação é muito foda, uma energia ferrada, vc se sente leve...

Mas o melhor mesmo é saber que mesmo sendo todo errado, fazendo uma pá de merda todo os dias, vc é marcante para algumas pessoas... Essa é uma coisa a se louvar, se na minha vida como um todo eu conseguir ser marcante para uma meia dúzia de pessoas, a vida já valeu a pena. Sabe aquela sensação de vc reencontrar uma pessoa (que não vê a anos) e essa pessoa te olhar com respeito/admiração, reconhecendo que vc é uma pessoa gente boa e que a sua presença ali faz diferença pra ela (para o bem), não tem coisa melhor...

Inclusive hj é o meu aniversário, hahaha, sai da idade crítica dos 24 anos (não sucumbi a tentação de virar viado nesse mundo metrossexual, yeahhhhhhh!) e agora sou um pequeno engenheiro de 25 anos na cara, hehehe O tempo tá passando, peão!

Saludos!

sábado, julho 02, 2005

Mais um sábado trabalhando nesse querido projeto... Muita coisa pra fazer, pouco tempo disponível e a tendência é piorar, hehehe Achou que era fácil moleque? Tá f...

O ruim é que essa vida dedicada ao trabalho acaba contagiando todos os aspectos da sua vida, eu confesso que não consigo apertar o botão "Desliga" e isso acaba fazendo da minha vida um eterno projeto de uma fábrica de alimentação animal, ahhhhh, para o mundo que eu quero descer! hehehe Pra variar, mais um assunto de trampo :(

Como um bom engenheiro, tenho mania de tentar achar correlações entre as coisas (deveras chato, falar a verdade) e observando o trabalho dos estagiários aqui da empresa consegui elaborar uma teoria, que na minha reles opinião, consegue mensurar se uma empresa é boa ou não pra se trabalhar. Adeus ao ranking da exame, estou lançando o ranking "Os 100 trampos mais classe A", hehehe

É publico e notório que os estagiários não tem direitos trabalhistas, são contratados numa espécie de ação filantrópica e custam muito mais barato que os funcionários normais, deste modo, muitas empresas acabam usando os estagiários meia-boca como fonte de mão-de-obra barata... Outro aspecto importante diz respeito ao status do estagiário perante a empresa, algumas empresas não os consideram funcionários de verdade (meros aprendizes) e tem medo de delegar responsabilidades e por isso os estagiários acabam virando os reis dos "sub-trampos" (tirar xerox, cortar e dobrar desenhos, conferir listas, arrumar aqueles mafuás, carregar coisa pesada, enfim, se ferrar o máximo possível fazendo tudo aquilo que neguinho tem pendente mas não tem saco de fazer)... Fora isso, algumas empresas aproveitam que o cara está ali pra aprender pra socar aqueles problemas que ninguém conseguiu resolver... Pra essa categoria realmente vida de nego é difícil, hehehe

Pensando nisso tudo, é pensando nos estagiários que eu proponho avaliar a empresa, meu, se uma empresa tem um plano de atividades para o pequenino estagiário zé-ruela, acompanhando-o e incentivando o mesmo para o bom desenvolvimento de suas atividades, sempre tendo em mente a complementação de sua formação, caralho, se aparecer vaga pra limpador de fossa, se candidata que é uma boca boa...

Agora se vc chega na empresa pra uma entrevista, vê o estagiário no canto da sala numa mesa de frente pra parede (já vi estagiário dividindo mesa, hahaha), cheio de papel, material de escritório (se tiver um tubo de cola em uso então, desiste na hora da entrevista) com aquela cara de desânimo, desencana... Se eles tratam mal o estagiário, devem tratar mal a mulher do café, o porteiro, um pouco menos os técnicos e por ai vai, mas no final das contas, eles estão mesmo é pouco se f... pra os funcionários como um todo...

Não adianta, não tem meio-viado, meia-grávida... Ou vc trata bem os seus funcionários (sem exceção) ou vc não trata, o resto é papo furado... Eu acho que eu sou um chefe gente-boa para com os meus estagiários, brinco, chamo eles de nome de mulher, mas tbém procuro fazer com que, na maior parte, eles façam trabalhos motivantes e que realmente valham pra vida... Brincando um pouco com que a Liana dizia, "eu queria ter eu mesmo como meu chefe pois eu sou muito gente boa" hehehehe

Mais uma semana se foi, tava na hora, saludos!

sexta-feira, julho 01, 2005

Engraçado, tem horas que o menor dos atos do cotidiano acaba tomando uma dimensão gigantesca em sua vida, hj, logo que eu cheguei aqui no labuto, ganhei um sorriso esfuziante da moça da limpeza... Tipo, ela se sentiu feliz por me ver, por estar trabalhando comigo e literalmente, saudou a minha presença com um sorriso... Isso não tem nenhuma conotação sexual, xaveco ou coisa do gênero, tem mais a ver com conquistar o respeito/admiração das pessoas com que vc convive...

Fiquei muito feliz em saber que mesmo no meu trabalho, estressante pra caralho onde o meu humor deve variar de vontade de socar tudo e todos a vontade de retalhar alguem com uma gilete de lâmina cega, ainda sim eu consigo conquistar/cativar pessoas pelo jeito que eu sou/trato as pessoas. Sei lá se isso é formação, se é educação, dom ou seja lá o que for, mas tá dando certo!

Engraçado como as pessoas não costumam tratar bem aqueles que não estão diretamente ligados a ela, tipo, não pode me ajudar, eu trato mal mesmo e que se foda.... Eu consigo ser o oposto disso na maioria das vezes, me dou bem com o baixo clero e mal com a nata, hehehehe. Mas é estranho mesmo, tem neguinho que trabalhou 10 anos num escritorio e não sabe o nome da faxineira que está lá a trezentos anos... Prepotência do cacete!

Talvez eu apele um pouco as vcs, mas cumprimento e sei o nome de todo mundo, dou "bom dias" esfuziantes, sei da onde a pessoa veio, onde mora e quase sempre encaixo umas brincadeiras... Posso dizer que as vezes eu me ferro mesmo, não é todo mundo que curte essa intimidade... Mas o interessante é que isso sempre rende alguma coisa (mas eu nunca faço isso pensando em reembolso no futuro), vc vai pedir uma coisa e é tratado bem, vc precisa fazer das tripas coração e pode contar com as pessoas... Foda! O chavão pra isso: "Semeia o bem e colherá o bem", óóóóóóóó!

O mais louco é que eu tava com aquela sensação de que tudo conspirava contra mim, derrotista, ó vida, ó céus e de repente tomei uma pequena dose de ânimo, bom, muito bom! O mundo não está perdido, só eu mesmo, hehehe Saludos!