Estava conversando com a minha querida prima Natalia, e a discussão estava centrada em alguns problemas que estavam acontecendo no meu trampo (lerê, lerê, vida de nego é dificil) e conversa vai, conversa vem, chegamos a uma conclusão crucial (talvez de vida): eu prefiro ser do "dark side" da força! hehehe
Não que a gente esteja defendendo o mal como solução, nem queremos Lucifer/monstros/bestas/bicho papão como nosso guru, longe disso, já faz tempo que eu não ouço mais os versos satânicos do Slayer usando-os como fonte de inspiração. Estamos focando que as vezes o mundo "padrão" é chato demais e o negócio é ousar! Fugir desse mundo "poliana moça" e partir pro "dark side"... uhuhuhu
Corporativamente, venho notando que cada vez mais o caminho para o sucesso (entenda cargo de diretoria, carro com potência tendendo ao infinito e tempo/dedicação a familia tendendo a zero) significa manter distância do dark side :( Nas mínimas atividades vc é incentivado a fazer sempre a mesma coisa, do mesmo jeito e o pior, MAIS BARATO... Ninguem nem cogita questionar, fazer diferente, discutir/argumentar (dentro dos limites do respeito, óbvio), inovar! As coisas ficam tão niveladas por baixo, tão sem graça, sem sal... Se fosse o Lula quem estivesse escrevendo isso, ele diria: "em time que tá ganhando, não se mexe", ahhhhhhhh, não se mexe porque é cagão, tem medo de inovar, se esconde no obvio porque é incapaz de criar algo melhor (eita ódio no coração, hehehe). Põe quatro atacantes e quebra tudo hj, Parreira! hehehehe
O ruim é que isso está se espalhando pela vida, ninguém ousa por medo de parecer "diferente" e o pior, quando é diferente fica igual ao um monte de outros "diferentes", caraca, essa nem eu entendi... Vamos lá, visualiza um grupo de minas que curtem musica eletronica: elas fazem 14 anos, desgrudam um milimetro da barra da saia da mãe, se sentem livres (prontas para o mundo) e já aproveitam pra colocar 113 piercings (inclusive lá), fazer tatuagens, comprar aquelas meias multicoloridas e bla, bla... Lutam tanto pra abandonar aquela estereotipo de menininha de saia rodada dos longiquos 13 anos e ficam exatamente iguais a todas as outras meninas da mesma turma (aos 14,5 anos)...
Que coisa triste, como diria o Metallica "Sad, but true"... Na real, não sei nem se o negócio é ser diferente/ousado, acho que o caminho é não entrar no "status quo", se acomodar, acostumar, engolir sem questionar...
Que bosta, esse meu post de hj ficou parecido com o meu primeiro post, hahaha Acho que sou samba de uma nota só! Olha a limitação aí gente! Saludos!