Caraca, domingo de manhã, não recuperado da balada do dia anterior, estou me entretendo lendo o Estadão e esperando o meu carro ser alinhado e balanceado (Bauru é foda, buracos mil), estou ouvindo/vendo um dvd do Green Day, banda que tem bastante a ver com a minha adolescência...

Meus pensamentos estão divagando a respeito do que efetivamente importa na vida, caramba, dinheiro eu já notei que não vale muito a pena, dá muito trabalho manter e vc acaba tendo que mudar a sua forma de agir/pensar. Trabalho, no way, vc se dedica como um tarado pro negócio e em dois palitos vc pode ser demitido, sua empresa falir e coisa e tal. Família seria uma boa, mas constantemente rolam tretas, discordias bobas, poucas pessoas conseguem ter um relacionamento 100% com a sua família. Amigos entram no mesmo gênero da família, com a vantagem que vc pode escolher ou simplesmente "deletar" qualquer um deles. Amor é algo perigosissimo, aquela coisinha linda que vc namorava pode se transformar numa jaburéia insandecida brigando por causa de quase todos os seus atos e implicando com a sua pseudo influência no ambiente que te cerca (torneiras que pingam, tampas de vaso que ficam de pé, quadros tortos, tudo é vc quem controla e domina), deus quisesse que fossemos assim tão onipresentes...

Na verdade não tem algo mais importante na vida que te permita esquecer de todo o resto, isso é insanidade... Mesmo sabendo que isso é o tipo da coisa que não tem resposta, fico numa masturbação mental que chega a me dar dor de cabeça, caraca, será que sou tão pancada assim a ponto de me danificar organicamente pensando em algo? Devo estar precisando de férias...

Já dizia uma pichaçao lá na minha facu, "Tudo em excesso faz mal inclusive a moderação", sinceramente nunca achei que uma lição de vida pudesse estar pichada em um muro caído de uma universidade federal, mas é bem verdade mesmo, pena que achar esse maldito ponto de equilibrio seja tão foda assim... Eu, em especial, sou muito oito ou oitenta,"ou faço merda ou sou aprovado com louvor", minha briga diária é me achar nesse infeliz meio-ponto...

De resto inveja do meu amigo de facu que largou o emprego como engenheiro, mudou para o Rio com uma ex-namorada (que ele acredita ser o amor de sua vida ou ao menos se vê ao lado dela no futuro), está fazendo pós em economia e se virando no RJ dando as caras pro mundo... O argumento dele para justificar isso é quase um brado revolucionário: a hora de quebrar a cara é agora, então, pagarei pra ver, sou mais eu nessa guerra!

Minha hora chega sim! Se não for chegar desisto agora, hehehe Saludos!